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Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.      Boas...vindas !

O poeta estava errado... todo amor é eterno .

31 de ago. de 2010

O amor não cessa. Isso. Não termina. Não finda. Nunca. Não acontece. Se acontecer… não era amor.
 Amor é eterno sim… porém mutável. Ele muda. Muda de forma, talvez até de intensidade. Se for amor… não acaba. Como alguém escreve sobre amor ouvindo essas pestes tocarem Raimundos em ritmo de pagode? Amor é foda. Estraguei? Não estou sendo literal. Se bem que até podia. Vai assustar as leitoras. Melhor não. Relações findam. Essas sim terminam. Como a própria vida as relações SEMPRE caminham para o fim. Não importa que estrada você pegue o destino é SEMPRE o mesmo. Mas, acredite, tudo nessa caminhada importa. O fim pode levar anos, pode levar dias, pode até mesmo coincidir com o fim de uma vida. É bonito quando achamos que vamos envelhecer com alguém… é gostoso imaginar que aquela coisa de um ler o pensamento do outro vai durar para sempre. Mas ele vai chegar. E tão importante quanto a forma com que percorreu essa estrada é a forma como se chega ao fim dela.
E quando um relacionamento termina, se é que havia amor de verdade ali – afinal isso nem sempre é exigência para que haja um relacionamento – ele vai continuar lá. Talvez não como o amor de outrora, afinal ele muda, lembra? Mas como um amor fraternal, um carinho, um cuidado, uma vontade de ver aquela outra pessoa, que um dia você amou de forma tão intensa, bem. Eu gosto de ser feliz pela felicidade de quem amo. Será que sou bobo por isso? Se isso não acontece, e se você tem certeza que é amor, bem, o problema não é com o sentimento e sim com a relação. As vezes com esse caminho, cujo algum momento ruim deixou uma nódoa que embaça sua capacidade de sentir esse amor que AINDA existe em você. As vezes com o fim, que foi doloroso demais. Ou as pessoas que acham que amor não correspondido é ódio. Ódio, amigos, não é o antônimo do amor… não, o antônimo do amor é a INDIFERENÇA. E isso machuca tanto que as vezes esquecemos de tudo de belo que vimos na estrada. Que vivemos. Juntos. Mas, amigos, o problema NUNCA é com o amor. Ele está lá, ele ainda existe. Talvez você apenas não o enxergue.
O ideal é tentar passar por cima de tudo isso é tentar compreender e aceitar aquela nova forma de amar. Leve o tempo que precise para isso. Cante. Dance. Ria. Chore. Fique só. Esteja com os amigos. Leia. Caminhe. Reflita. Mas compreenda que na maioria das vezes o fim de uma estrada é simplesmente o início de outra. E que, mesmo sabendo onde ela vai te levar, mesmo sem saber em quanto tempo vai chegar, a forma como chegou e o que viveu até lá faz toda a diferença. E cada pessoa que você amou em sua vida faz parte de você assim como você, acredite ou não, faz parte delas. Memórias… merda. Não tenha medo… nunca. Apenas dê o primeiro passo… e curta o caminho como se não houvesse amanhã.
E, o mais importante, NUNCA, nunca mesmo, sob hipótese nenhuma tenha medo de amar novamente. Nunca pense que vão rir de você. Quando riem é de inveja. Tenho certeza. Aquele riso nervoso, desejando aquilo pra si mesmo. As uvas estão verdes para aqueles que acham que amar faz mal. A estrada, esse caminho, foi feito pra ser percorrido a dois. Mostrando para o companheiro de jornada as coisas bonitas que se vê no trajeto, amparando-o quando ele estiver cansado, ou apenas cantando juntos para não ver o tempo passar. Ame. Sempre. Primeiro a si mesmo, depois a alguém. Sem amarras, sem medo e sem senso de ridículo. No fim, da vida ou do relacionamento, sempre terá valido a pena. SEMPRE. Você pode até sofrer um pouco. Ou muito. Mas, se foi amor, terá valido a pena. O poeta estava errado… é imortal, mesmo sendo chama… apenas arde de uma forma diferente.


Autor : Eden

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